Dias atrás li o livro O Decreto da Alegria de Rubem Alves, uma narrativa encantadora sobre a importância da tristeza e da alegria. Não é só um livro para crianças, mas também para adultos que precisam refletir a respeito das suas emoções.
Um rei decidiu um dia colocar um decreto em seu país que proibia todas as tristezas e só permitia as alegrias. Nada de poesias, músicas ou quadros tristes, somente a alegria poderia reinar naquele lugar. Para aqueles que ficassem tristes, a punição seria o riso excessivo que faria com que a tristeza fosse esquecida. Quando as tristezas souberam deste decreto, partiram em busca de outro lugar para viverem. Porém uma garota não estava feliz com esse decreto do rei. Ela sentia falta de suas tristezas amigas e sai em busca delas para poder ter as suas lembranças de volta.
De uma forma leve, encantadora, Rubem Alves desperta uma reflexão interna que é fundamental em nossa vida: Como estamos equilibrando nossas emoções.
Vivemos em uma era em que o medo de ficar triste tem se tornado cada vez maior. Por mais que desejamos cultivar somente a alegria, a tristeza também é parte da nossa história. Há lembranças que vão despertar em nós a vontade de chorar, músicas que vão lembrar alguém, a saudade que ainda não é uma lembrança e tantas outras formas de dor que são impossíveis de serem proibidas.
Não é possível evitar a tristeza e a nossa preocupação deve ser o exagero dela. Todas as emoções fazem parte da nossa vida e são essenciais para o nosso equilíbrio. Não tenha medo de acolhê-las. Permita-se chorar quando necessário e ser feliz quando surgirem os momentos. Juntos, eles constroem a nossa humanidade.
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Com carinho.
Thalita Gonçalves.
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