Recentemente assisti ao filme Mamãe Casamenteira que conta a história de Carmen, uma mãe invasiva que tem duas filhas: Yolanda e Ally. Enquanto Yolanda inicia um casamento com a aprovação da mãe, Ally está focada em sua vida profissional e no crescimento dela. No entanto, o sonho de Carmen é que Ally se case e faz de tudo para que isso possa acontecer com a filha, organizando até encontros com a ajuda de suas amigas para que a sua filha não permaneça solteira.
Com o casamento de Yolanda, ela ainda tenta manter o controle visitando o casal várias vezes e mantendo a chave do apartamento deles com ela. Ela insiste na ideia de ter um neto e deixa diversos livros para a filha falando sobre bebês. Com a presença constante da mãe, o marido de Yolanda acaba se incomodando e inicia-se uma crise conjugal para os recém-casados. As filhas estão determinadas que a mãe pare com isso, então elas decidem arrumar um relacionamento para que ela se mantenha mais afastada delas.
Mamãe Casamenteira é um filme que aborda diversas questões de relacionamentos familiares, como a relação entre genro e sogra, o relacionamento de casal, o impacto negativo na vida das filhas e vice versa, mas uma das questões que escolhi falar com vocês é sobre o propósito de vida, para aonde estamos direcionando o nosso olhar.
No filme, a mãe concentra toda a sua atenção em ambas as filhas adultas, mas foge quando esse olhar é voltado para ela. Ela diz que a sua felicidade é a felicidade das filhas e é sobre isso que precisamos pensar: qual é o meu propósito de vida?
Quando direciono o meu olhar para o outro, estou deixando de olhar para mim, para quem sou, para o que estou vivendo e me concentro na vida de quem está ao meu redor. Muitas vezes queremos muito a felicidade de quem está ao nosso lado, mas e a sua felicidade? Ter um propósito de vida, saber aonde estamos e queremos chegar é essencial para reescrever a nossa história de forma mais amorosa e com sentido.
Por mais que queremos mudar o outro, desejar que as suas atitudes sejam diferentes, que ele estude, case, faça planos, é preciso olhar para dentro de mim e ouvir a minha voz. Ao olhar para o meu interior, eu me permito crescer, florescer, vivenciar a vida de uma forma mais leve. Ao olhar para o outro mantenho o meu crescimento paralisado, porque olhar para dentro muitas vezes não vai ser fácil. Exige disponibilidade, entrega, sentido de vida, uma nova perspectiva.
Comece hoje a olhar para dentro de você, sem se preocupar com a mudança do outro. Ao mudarmos as nossas atitudes, aqueles que estão ao nosso lado serão impactados com a nossa mudança. Escreva seus planos, busque momentos com você para que esse autocuidado seja diário e fortalecido.
O que você gostaria de realizar sozinho(a) e ainda não fez? Quais são as realizações que você deseja em sua vida? O que te move? Mantenha o seu olhar voltado para você. Quando você cresce, você permite não só que você seja feliz, mas também mantém relacionamentos saudáveis com aqueles que estão ao seu lado.
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Com carinho,
Thalita Gonçalves.
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